O grupo terrorista Estado Islâmico divulgou vídeo
com decapitação do jornalista James Foley
O presidente dos EUA, Barack Obama,
condenou a decapitação de um jornalista, executada pelo grupo extremista Estado
Islâmico (EI) no norte do Iraque.
Indignado após ser informado do ato hediondo, Obama
exclamou que "nenhum Deus se colocaria de pé" a favor dos
terroristas.
Na última terça-feira (19), o EI divulgou um vídeo
no portal YouTube que supostamente exibe a decapitação do jornalista
norte-americano James Foley, que há cerca de dois anos não dava notícias,
perdido pelo Oriente Médio.
Diante do ocorrido, Obama relatou que o mundo está
consternado com a notícia, questionando a ação fora de propósito dos
jihadistas. "Nenhum Deus justo apoiaria o que eles fizeram ontem
(19/8)", disse o chefe de Estado, por meio de um comunicado divulgado à
imprensa.
O presidente americano questionou também a atitude
do grupo, em tentar erradamente se justificar por meio da fé muçulmana. Para
ele, não existe nenhuma crença no mundo que aprove a iniciativa de exterminar
outros seres humanos.
"O EI não fala por nenhuma religião. Suas vítimas
são predominantemente muçulmanas, e não há fé que ensine as pessoas massacrarem
inocentes. Nenhum Deus se colocaria de pé para o que eles fizeram ontem, e para
o que eles fazem todos os dias", resume.
Obama afirmou que o grupo jihadista se
trata de um verdadeiro "câncer" na sociedade e que possui ideologia
"falida", que vai contra os valores dos seres humanos.
“Eles podem dizer que estão em guerra
com os Estados Unidos ou o Ocidente, mas o fato é que aterrorizam seus vizinhos
e não lhes oferecem nada além de uma escravidão sem fim à sua visão nula e o
colapso de qualquer definição de comportamento civilizado", acrescentou.
Para completar, ele ainda prometeu que,
mesmo sob ameaças, os EUA não vão recuar a partir de operações militares contra
eles.
Obama se lembrou do jornalista em seu
discurso, descrevendo-o como "um jornalista, um filho, um irmão, um amigo".
Já os familiares de Foley lamentaram a
perda do ente querido, por meio de uma mensagem na rede social Facebook, onde
enalteceram seus esforços em prol da paz, em seu trabalho de investigação
iniciado na Síria, antes de ser capturado pelos terroristas.
"Nós nunca estivemos tão
orgulhosos do nosso filho Jim (James Foley). Ele deu sua vida tentando expor ao
mundo sobre o sofrimento do povo sírio", declararam no post do Facebook.
Fonte: The Christian Post
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