A bancada evangélica vem dando bastante atenção ao texto do novo Código
Penal e promete agir para evitar que propostas que sejam favoráveis ao aborto
ou permitam uma flexibilização da lei em relação à pedofilia, legalização da
eutanásia ou descriminalização do consumo de determinadas drogas sejam
aprovadas.
Além dessas questões, propostas que estavam contidas no sepultado PLC
122 podem ressurgir através de textos adicionais apresentados pelos senadores
favoráveis ao antigo projeto.
Segundo informações do portal iG, o relator do novo Código Penal,
senador Pedro Tarques (PDT-MT), aceitou os argumentos dos parlamentares ligados
à bancada evangélica e retirou do texto do projeto a possibilidade de legalizar
o aborto nas 12 primeiras semanas de gravidez por alegada incapacidade
psicológica da mãe de levar adiante a gestação.
“Em relação ao aborto, o relatório aprovado, do senador Pedro Taques, já
atendeu à bancada evangélica. No entanto, enquanto o texto não for aprovado em
plenário, alguém pode destacar e mudar tudo. É por isso que estamos
vigilantes”, pontuou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
O senador Magno Malta (PR-ES), um dos mais empenhados parlamentares da
bancada evangélica no sepultamento do PLC 122, disse que também se mantém
alerta a respeito das “ameaças à família brasileira”: “Estamos de olho no
projeto de reforma do Código Penal e nos atentados à família que estão contidos
na proposta. Está tudo lá e nós vamos trabalhar para que nada mude. Queremos
que tudo fique como está”.
Malta ainda rebateu a ideia de que a posição contrária a essas questões
seja exclusividade dos evangélicos: “Isso não coisa só de evangélico não, como
se fossem só os evangélicos contra o resto do mundo. Tem católico, tem pessoas
de várias religiões. Nossa atuação é em favor da família”.
Fonte: Góspel Mais
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