segunda-feira, 10 de março de 2014

Ainda não se sabe o que aconteceu com o voo MH370, da Malaysia Airlines, que saiu de Kuala Lumpur com destino a Pequim, na última sexta-feira (7), e desapareceu com 239 pessoas no Mar da China. Porém, algumas hipóteses ganharam destaque neste domingo (9). Veja abaixo as principais teorias e explicações técnicas:
Desintegração no ar
Enquanto a busca por destroços continua entre Malásia e Vietnã, o terrorismo é uma possibilidade a perseguir, com suspeitas levantadas por dois passageiros que viajavam com passaportes falsos, além de uma sombra dos recentes (mesmo que radicalmente diferentes) ultrajes à China, que abriga a maioria dos 227 passageiros a bordo.
De acordo com especialistas em aviação, o desaparecimento do avião do radar com apenas 40 minutos de voo, com total falta de alerta ou comunicação, sugere um incidente repentino e catastrófico, embora não haja outras evidências que sustentem a hipótese de bomba a bordo. Alguns sugerem que o fato de as buscas ainda não terem encontrado destroços torna mais provável a hipótese de a aeronave ter se desintegrado no ar, em vez de no impacto com a água.
Falha técnica
A uma altitude de cruzeiro e tempo bom, mesmo a total perda de motores deveria ter dado tempo aos pilotos de fazer uma chamada de emergência. O avião em questão tinha mais de 53 mil horas de voo sem problemas e fez sua última manutenção em 23 de fevereiro, uma consulta de rotina que não mostrou nada fora do comum.
É claro que falhas técnicas podem aparecer de uma hora para outra, mas o modelo Boeing 777-200 tem um histórico de segurança impressionante para aeronaves de longo curso em duas décadas de serviço: o primeiro acidente fatal aconteceu há apenas oito meses, com um avião da Asiana Airlines, em San Francisco.
Afundamento intencional
Uma outra teoria é que o avião foi deliberadamente dirigido para o mar, sob pressão, por um sequestro do tipo visto nos ataques de 11 de setembro, ou porque o piloto quis cometer suicídio. Este último fator nunca foi formalmente reconhecido em um incidente grave, mas foi amplamente divulgado como a motivação por trás do acidente da EgyptAir em 1999, que matou 217 pessoas e a um acidente da SilkAir, na Indonésia, dois anos antes, que custou 104 vidas.
Combinação de eventos
A natureza do incidente, como entendido até agora, para muitos evocou o acidente do voo 447 da Air France, que também desapareceu no mar, fora de contato do radar e no meio da noite, em junho de 2009. Foram dias para que as autoridades localizassem os destroços e quase dois anos para que a caixa preta do voo fosse recuperada e finalmente permitisse que os investigadores juntassem as peças do mistério. Na ocasião, a caixa preta mostrou uma combinação de circunstâncias incomuns — instrumentos afetados, leituras erradas e, em grande parte, erro humano por parte dos pilotos. Nas primeiras horas da manhã, pilotos experientes ficaram desorientados para tomar decisões que paralisaram e derrubaram o avião, só percebendo nos últimos momentos a gravidade do problema.
Passaportes roubados
A Malaysia Airlines identificou um dos dois passageiros que embarcaram no voo desaparecido com passaportes roubados, informou nesta segunda-feira (10) o chefe da polícia local, Khalid Abu Bakar. Segundo ele, o homem não é malaio, mas a nacionalidade não foi revelada. As autoridades conseguiram identificá-lo por meio de imagens das câmaras de segurança do aeroporto.
“Ainda estamos verificando se eles (os dois suspeitos com passaportes roubados) chegaram legal ou ilegalmente (ao país)”, disse.

Fonte: O Globo e Agência Brasil 

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