Em Brejo Santo, o Açude
Atalho está com menos de 10% de sua capacidade total (Foto: COGERH)
Os açudes que integram a
Bacia do Salgado, responsável por dar suporte às cidades do Cariri, apresentou,
graças à estiagem registrada nos últimos anos, declínio em sua capacidade. De
acordo com dados repassados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh), o volume da Bacia, que tem capacidade superior a 492 milhões de
metros cúbicos (m3), chegou a atingir, em 2011, quase 80% do total. Até a
última semana de agosto, a bacia mantinha apenas 33% de sua capacidade total, o
que representa mais de 165 milhões de m³.
Dos 15 açudes acompanhados diariamente pela entidade, dez estão com sua capacidade abaixo dos 50%. Os estados mais críticos, como apontado pelo Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Cogerh, são os dos açudes Atalho, Quixabinha e São Domingos II, localizados em Brejo Santo, Mauriti e Caririaçu, respecticamente. A capacidade do primeiro está por volta dos 9%, enquanto a dos demais está em 6,10% e 9,85%. De acordo com Yarley Brito, gerente da Bacia do Rio Salgado da Cogehr, planos para melhorar a infraestrutura nos locais estão em andamento e auxiliarão municípios em situações semelhantes.
Segundo Yarley, 37% da Bacia do Araripe conta com disponibilidade de recursos hídricos subterrâneos, responsáveis por abastecer uma população equivalente a 600 mil pessoas. Graças ao acompanhamento do lençol, foi identificada uma baixa em sua capacidade, onde o volume consumido é quase se aproxima, em quantidade, do volume reposto pelas águas da chuva. Apesar da baixa registrada, o gerente afirma que a situação está tranquila e sob controle.
Ações como o avanço das áreas urbanas nas proximidades da Chapada do Araripe, assim como a utilização de poluentes capazes de se infiltrarem nos aquíferos levados pelas águas das chuvas, por exemplo, são algumas das ações poluidores que causam preocupação sobre a qualidade da Bacia. Para tanto, são trabalhados, junto às escolas e comunidades, métodos de prevenção e cuidados para despertar a conscientização sobre como proceder para preservar o bem natural.
Fonte: Jornal do Cariri
Dos 15 açudes acompanhados diariamente pela entidade, dez estão com sua capacidade abaixo dos 50%. Os estados mais críticos, como apontado pelo Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Cogerh, são os dos açudes Atalho, Quixabinha e São Domingos II, localizados em Brejo Santo, Mauriti e Caririaçu, respecticamente. A capacidade do primeiro está por volta dos 9%, enquanto a dos demais está em 6,10% e 9,85%. De acordo com Yarley Brito, gerente da Bacia do Rio Salgado da Cogehr, planos para melhorar a infraestrutura nos locais estão em andamento e auxiliarão municípios em situações semelhantes.
Segundo Yarley, 37% da Bacia do Araripe conta com disponibilidade de recursos hídricos subterrâneos, responsáveis por abastecer uma população equivalente a 600 mil pessoas. Graças ao acompanhamento do lençol, foi identificada uma baixa em sua capacidade, onde o volume consumido é quase se aproxima, em quantidade, do volume reposto pelas águas da chuva. Apesar da baixa registrada, o gerente afirma que a situação está tranquila e sob controle.
Ações como o avanço das áreas urbanas nas proximidades da Chapada do Araripe, assim como a utilização de poluentes capazes de se infiltrarem nos aquíferos levados pelas águas das chuvas, por exemplo, são algumas das ações poluidores que causam preocupação sobre a qualidade da Bacia. Para tanto, são trabalhados, junto às escolas e comunidades, métodos de prevenção e cuidados para despertar a conscientização sobre como proceder para preservar o bem natural.
Fonte: Jornal do Cariri
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