O país do Oriente
Médio reforçou a segurança contra jihadistas e impediu que fiéis de países com
epidemia de ebola participassem
Mais de dois milhões de muçulmanos
estiveram reunidos na Arábia Saudita, participando do Hajj, a peregrinação
anual que leva os fiéis até Meca considerada por eles como a cidade santa.
Os muçulmanos
começaram a chegar em Mina, cidade próxima à Meca, na quinta-feira passada para
participarem de um encontro anual. Até esta segunda-feira (6) os peregrinos
participaram de todos os rituais que fazem parte do Hajj e já começaram a
voltar para suas casas.
Apesar das
tensões no Oriente por conta de grupos extremistas, o período religioso não
teve incidentes por conta do compromisso firmado entre os líderes sauditas em
impedir que o radicais islâmicos continuem espalhando terror na região.
O único incidente
registrado, segundo a agência Spa, foi um acidente envolvendo 14 peregrinos que
tentaram escalar uma colina e acabaram feridos.
Para controlar a
segurança nas cidades sagradas para os seguidores de Maomé, 70.000 agentes de
segurança ficaram a postos para supervisionar as atividades religiosas. O
trabalho foi chefiado pelo general Abdullah al-Zahrani do centro de segurança
montado exclusivamente para o Hajj.
Mais de 5.000
câmeras de vigilâncias foram espalhadas pelos pontos sagrados, inclusive na Grande
Mesquita, para garantir a segurança do local.
Mas além da
preocupação com os jihadistas, os organizadores também se precaveram com os
riscos de infecção pelo vírus ebola e pelo mers que já mataram 300 pessoas na
Arábia.
Por conta disso,
habitantes da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa, países afetados pela epidemia,
foram proibidos de entrar na Arábia para participar da peregrinação anual. No
final do evento religioso o ministro saudita da Saúde, Adel Fakih, afirmou que
nenhum caso de infecção foi detectado entre os muçulmanos.
Fonte: Gospel Prime
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