Rasmussen pediu que Rússia cumpra seus compromissos
internacionais.
Premiê da Ucrânia diz que não irá ceder 'nem um centímetro de sua terra'.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte
(Otan) anunciou neste domingo (9) que apoia a Ucrânia. A divulgação foi
feita pelo secretário-geral da Aliança Atlântica, o dinamarquês Anders Fogh
Rasmussen, em entrevista a um jornal alemão.
Na entrevista, ele pede à Rússia que
"cumpra com seus compromissos internacionais".
"Quando estive com o primeiro-ministro
(ucraniano, Arseni) Iatseniuk na quinta-feira, eu o felicitei por seu
compromisso a favor de uma solução pacífica", afirmou. "E assegurei
que a Otan está ao lado da Ucrânia".
"Esperamos que a Rússia cumpra com seus
compromissos internacionais, retire suas tropas e não intervenha em outras
regiões da Ucrânia", assinala.
"No mapa da Europa do século XXI,
ninguém deve tentar traçar novas fronteiras", acrescentou o
secretário-geral da Otan.
Em pronunciamento mais cedo, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, anunciou que a Ucrânia não irá ceder “'nem um centímetro de sua terra” à Rússia, que ocupa há uma semana a península ucraniana da Crimeia. "Esta é nossa terra. Não cederemos nem um centímetro. Que a Rússia e seu presidente saibam disso”, afirmou Yatseniuk ao discursar em uma comemoração em Kiev do 200º aniversário do nascimento do poeta e herói nacional ucraniano Taras Sevchenko.
Em pronunciamento mais cedo, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, anunciou que a Ucrânia não irá ceder “'nem um centímetro de sua terra” à Rússia, que ocupa há uma semana a península ucraniana da Crimeia. "Esta é nossa terra. Não cederemos nem um centímetro. Que a Rússia e seu presidente saibam disso”, afirmou Yatseniuk ao discursar em uma comemoração em Kiev do 200º aniversário do nascimento do poeta e herói nacional ucraniano Taras Sevchenko.
O chefe do governo interino ucraniano
reconheceu que a Ucrânia está "perante o maior desafio para o país e para
o povo em toda a história da independência" e se perguntou se serão
"capazes de superar este desafio".
"Nossa resposta só pode ser uma: sim,
venceremos", porque, acrescentou, "conosco está a verdade, está Deus,
está a Ucrânia e está nosso grande Taras".
Disputa
A Crimeia se tornou o foco da atenção da diplomacia internacional nas últimas semanas com uma escalada militar russa e ucraniana na região. As tensões separatistas da região, de maioria russa, se tornaram mais acirradas com a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich – o que levou a Rússia a aprovar o envio de tropas para “normalizar” a situação.
A Crimeia se tornou o foco da atenção da diplomacia internacional nas últimas semanas com uma escalada militar russa e ucraniana na região. As tensões separatistas da região, de maioria russa, se tornaram mais acirradas com a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich – o que levou a Rússia a aprovar o envio de tropas para “normalizar” a situação.
A Ucrânia convocou todas suas reservas
militares para reagir a um possível ataque russo e afirmou que se trata de uma
"declaração de guerra". Segundo o país, mais de 30 mil soldados
russos já foram enviados à região. Os Estados Unidos estimam o efetivo russo na
região em 20 mil militares.
Os Estados Unidos e outros países ocidentais
exigiram que a Rússia recuasse suas tropas na Crimeia. Os EUA também ameaçaram
a Rússia com sanções, suspenderam as transações comerciais com o país e
cancelaram um acordo de cooperação militar com Moscou.
Fonte: G1
0 comentários:
Postar um comentário